Esta é a última parte da entrevista de Michel Foucault a Alain Badiou sobre Filosofia e Psicologia, de 1965. Esta entrevista também está disponível em formato impresso e em português, no volume 1 da coleção Ditos & Escritos da editora Forense Universitária. A referência deste último formato (sendo que a minha é a segunda edição) é a seguinte:
Foucault, Michel. Problematização do sujeito: psicologia, psiquiatria e psicanálise. Tradução de Vera Lucia Avellar Ribeiro. Organização e seleção de textos de Manoel Barros de Motta. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.
Para a primeira e a segunda parte do vídeo, basta procurar no blog, rolando a barra para baixo, ou visitando a parte direita da tela, indo em "Arquivos" e, então, "Vídeos", ou em "Busca" e entrando com o nome ("Alain Badiou entrevista Michel Foucault", sem aspas, ou apenas "Foucault", ou com qualquer outra palavra-chave relacionada).
Interessante tanto para filósofos quanto para psicólogos, esta entrevista nos mostra a dimensão cultural e social da psicologia sob um ponto de vista arqueológico, próprio de Foucault, e a sua relação com a filosofia, que, a partir da virada prática da filosofia*, tende ao saber prático (
fronésis), voltado aos entes finitos, e não mais simples e unicamente à forma pura e elevada de vida do saber teórico (
sofía), voltado aos entes infinitos e transcendentes.
[*] A virada prática da filosofia foi operada (ainda que não unicamente, mas representativamente) a partir da destruição heideggeriana da ontologia, ao colocar a finitude do homem em relação a um ente que, em função da própria finitude do homem, deve ser também finito. Podemos retornar a este ponto em um texto em particular.
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